Hace dos años plegué por
primera vez una aproximación a este duendecillo. Para quienes no lo conocieron en ese momento dejo el link con lo dicho en ese momento.
En ese tiempo no pude o supe tomar una buena foto. El duende estaba rebelde y simplemente no quería ser fotografiado. Hoy lo comprendo, pues la distribución de capas de papel generaba un color lateral que no era muy atractivo, y no importa si eres un duende de papel o de carne, la apariencia también cuenta.
Hace unos días retorné al modelo, buscando ese otro
duende del que tantas veces he hablado. Y, lo encontrado me gustó. Una distribución interesante del papel, con un juego de pliegues que no es el normal para mis modelos, y sin embargo me gusta.
No es mucho lo nuevo que pueda decir sobre los duendes o sobre el modelo. Solo puedo señalar que es curiosa la forma en que abundan ya los duendes en internet.
Fabián Correa plegó uno hermoso (especialmente su segunda versión que aún no está en la red), pero pocos son tan buenos como los de
Joisel. Incluso yo, años atrás, plegué un par de duendes que enseñé en la web de nícolas (
1 y
2).
Hoy, que los tiempos corren, es probable que se haya hecho tarde para mi duende. Eso pasa con los tiempos, que aún para los modelos en papel siguen pasando. Uno a veces se equivoca de tiempos y permite que los modelos se muestren en momentos que no son los correctos, en coyunturas que no permiten que el modelo sea visto. Uno a veces se equivoca de tiempos y crea modelos que debieron ser creados hace 20 años, o modelos para los que aún no existen ojos capaces de ver.
Pero hoy, que empieza la navidad de nuevo, puede ser un buen tiempo para aparecer una vez más.
***
Versión en portugués, Gregorio Vainberg
Duendezinho recorrente
Faz dois anos, dobrei pela primeira vez vez uma aproximação a esse duendezinho. Aos que não o conheceram nesse momento deixo o link com o dito nesse momento.
(Click)
Nesse tempo não pode, ou não soube, tirar uma boa foto. O duende estava rebelde e simplesmente não queria ser fotografado. Hoje o entendo, pois a distribuição das camadas de papel gerava uma cor lateral que não era muito atrativa, e não importa se você é um duende de papel ou de carne, a aparência também conta.
Faz alguns dias voltei ao modelo, procurando esse outro duende do que tantas vezes falei. E gostei do achado. Uma distribuição interessante do papel, com um jogo de dobras que não é o normal para meus modelos, porem, gostei.
Não é muito o novo que possa dizer sobre os duendes ou sobre o modelo. Só posso assinalar que é curiosa a forma em que abundam os duendes na Internet. Fabián Correa dobrou um muito bonito (especialmente sua segunda versão que ainda não está na rede), mais, poucos são tão bons quanto os de Joisel. Incluso eu, anos atrás, dobre um par de duendes que ensinei na web do Nicolas (1 e 2).
Hoje, que os tempos correm, é provável que seja tarde para meu duende. Isso passa com o tempo, que ainda para os modelos de papel, continua passando. Um às vezes equivoca-se de tempos e permite que os modelos se mostrem em momentos que não são os corretos, em conjunturas que não permitem que o modelo seja visto. Um às vezes equivoca-se de tempos e cria modelos que deveram ter sido criados há vinte anos, ou modelos para os que ainda não existem olhares capazes de enxergar.(*)
Pero hoje, que começa o natal de novo, pode ser um bom tempo para aparecer mais uma vez.